Interesse Público

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Mas afinal o Pai Natal existe!?

Para muitos um mito, para outros mera virtualidade de ideias, para outros ainda uma realidade viva, composta de passado, presente e futuro.

Será que o Pai Natal não existe porque não tem nenhuma delegação em Portugal, ou porque na realidade só há um em todo o mundo, e a visibilidade é diminuta quando vista à escala mundial?! Poderá ser o facto de os seus ajudantes serem na realidade anões, e a "história" falar de duendes que naturalmente fazem parte da realidade do mundo da fantasia?!Ou será que a organização do Pai Natal ao invés de ser composta por directores, sub-directores, etc e tal, é composta por duendes e renas?!


Tenho para mim, que o facto de muitos milhares de pessoas em todo o mundo fazerem-se passar por Pai Natal, prejudicou a verdadeira imagem deste homem de bondade e fratenidade.


A boa notícia é que o Pai Natal existe mesmo. A Lapónia é sua terra natal, e é lá que desenvolve toda a sua actividade.


Deixo-vos aqui alguns links que vos vão permitir conhecer melhor a Lapónia e o Pai Natal. Poderão mesmo solicitar ao Pai Natal que vos envie uma carta.


Desde já desejo um santo Natal a todos aqueles que visitam regularmente este espaço.






quarta-feira, dezembro 20, 2006

O que vou oferecer este Natal?


Este post podia ser mais um artigo anti capitalismo, onde se critica todos os lojistas e se aponta o dedo a todos os capitalistas que compram prendas nas lojas dos 300$00....desculpem, nas lojas do €1,5.


Em suma, podia ser um artigo como todos os outros, em que se incentiva à Paz, ao Amor, à Fraternidade, à Compaixão, mas não é!!


Escrevo este post apenas para dar ideias para prendas de Natal. Acho que se deve oferecer alguma coisa, nem que seja uma caixinha de sapatos com essencias de valores fraternos.


Contudo, e tendo sempre em mente uma pequena oferta, indico aqui uma ideia....o Livro.

Sim, eu sei, nem toda a gente lê....mas se não ofereceres um livro ele também não vai começar a ler. Ah, mas é muito caro...nem todos os livros são carotes...há sempre um livro baratucho!


Agora sem blá, blá blá. Deixo-vos aqui alguns links úteis para comprarem a vossa prenda de Natal para alguém....o Livro.











Autarquias…Colaborar para Mudar o Mundo!


Nos passados dias 12 e 13 de Outubro, realizou-se em Lisboa a Conferência “8 Caminhos para Mudar o Mundo – A contribuição das colectividades Locais e Regionais na realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio”.
Esta Conferência teve como grande objectivo a sensibilização das entidades regionais e locais para o compromisso mundial da ONU abraçado por Portugal, promovendo assim os 8 objectivos de desenvolvimento a alcançar em 2015.

A pergunta mais frequente ao longo destes dois dias foi “Como é que as Autarquias podem dar o seu contributo para que os 8 objectivos sejam alcançados?”

As acções são variadíssimas, e em regiões onde a pobreza e a fome ainda estão presentes; onde o ensino obrigatório ainda não abrange todos os jovens; onde a igualdade dos sexos é apenas um conceito; onde a taxa de mortalidade materna continua a ser uma realidade; onde a SIDA é tudo menos realidade virtual; onde doenças como a tuberculose persistem em não desaparecer do panorama nacional; onde a sustentabilidade ambiental é “atropelada” todos os dias; onde o caminho para a criação de parcerias institucionais de apoio ao desenvolvimento está cada vez mais em risco, o trabalho das autarquias é fundamental para se conseguir uma verdadeira sustentabilidade da Humanidade. Apesar de tudo, todos estes pontos são meras generalidades que, num curto espaço de tempo, se têm de transformar em acções concretas.

Neste sentido, as autarquias têm desenvolvido um conjunto de acções que vão no sentido de colmatar esses 8 objectivos. Assim, podemos referir os projectos ao nível social, que vão desde o alojamento de famílias carenciadas em Bairros Sociais; os apoios escolares na aquisição de livros e de outros materiais escolares; os apoios relacionados com o acesso ao ensino universitário; as parecerias geradas pelos Projectos “Rede Social”; o trabalho desenvolvido pelas Comissões de Protecção de Jovens e Menores, apoiadas pelas autarquias locais; e outros apoios sociais desenvolvidos pelas Instituições Públicas de Solidariedade Social ao cidadão com mais carências, que na maioria dos casos também beneficiam de benesses das autarquias. Esta vertente social tem vindo a contribuir, ao longo dos anos para um maior equilíbrio social entre os diferentes extractos da população, reduzindo o fosso entre Freguesias, Concelhos, Distritos e mesmo Regiões. Estes apoios são fundamentais e devem continuar.

Ao nível da educação, as autarquias locais, têm igualmente um papel de relevante importância, pois são elas que suportam e garantem a gestão dos ensinos pré-primário e 1º ciclo. Neste campo, é talvez a primeira vez que na história do nosso país este nível de responsabilidade é incumbido às autarquias, o que nos permite afirmar que as mesmas nunca contribuíram tanto para a escolaridade dos cidadãos como agora.

No que diz respeito ao ambiente, também têm um papel muito importante, pois são elas que aprovam os Planos Directores Municipais, podendo por isso delimitar zonas de lazer e de harmonia ambiental. Porém, existem outros mecanismos de defesa ambiental, tais como a educação e formação dos cidadãos, através de acções que promovam a reciclagem, o consumo equilibrado de água potável, a correcta utilização da electricidade. A fiscalização é outra ferramenta utilizada pelas autarquias nesta área, controlando assim a construção de fossas descontroladas em prédios e moradias; a poluição de afluentes pela inadvertida utilização de materiais de construção, ou de ferramentas industriais; a utilização de produtos altamente perigosos para a fauna e flora, entre outras irregularidades.

Sabendo que o papel das autarquias é fundamental para a prossecução dos 8 objectivos traçados pela ONU, mas que só com o apoio de todos os cidadãos será possível chegar a “bom porto” em 2015, é essencial que todos, sem excepção, continuem a apoiar estes projectos, pois se hoje são os “outros” a necessitar de apoio e solidariedade, amanhã podemos ser nós!