Interesse Público

terça-feira, maio 30, 2006

Maternidades e o problema da Miopia Aguda!


Qualquer processo de mudança é complicado e arrasta sempre "velhos do Restelo" e romancistas “novelados”.
Contudo, se queremos analisar a mudança, não o podemos fazer olhando apenas para o ontem, pois aí toda ela nos vai parecer disparatada e sem qualquer sentido. Temos de conjugar o ontem, o hoje e o amanhã. Por vezes pode ser complicado, pois por desconhecimento dos assuntos não percebemos, especialmente, o amanhã. Aliás, o que acontece, a muitos, é que só percebem o "amanhã" quando este se transforma no "ontem".

No que diz respeito ao encerramento de algumas maternidades, não nos podemos esquecer, que no passado recente foi (também) assim que o país conseguiu diminuir a sua taxa de mortalidade de recém nascidos de 10,9/1000 nascimentos para 3,8/1000 nascimentos. Quem se lembra de nascer em casa ou mesmo na Maternidade da Lourinhã, ou ainda na Maternidade de Peniche?! Como é claro, devido à falta de condições de higiene, estruturais, de recursos humanos e financeiras, estes e outros pontos de maternidade tiveram de ser gradualmente encerrados.
Penso que estas variáveis são essenciais para começarmos a entender o problema em questão.
Sem dúvida que a falta de condições hospitalares é um argumento de peso, e que tem servido de pilar para a actual política de encerramento das maternidades do país, contudo não podemos deixar de olhar para o passado. Para quem não sabe, a maioria dos partos complicados não são resolvidos, e muitas vezes não chegam sequer a ser acompanhados pelos chamados “hospitais da periferia”. Um dos motivos é a falta de especialistas e de aparelhos de controlo e monitorização, assim como de outro tipo de “ferramentas” essenciais para a sobrevivência dos recém nascidos nas primeiras horas de vida.

É aqui que entram os romancistas “novelados”. Estes caracterizam-se por cidadãos activistas, e participativos na discussão pública, sendo que o seu maior (de)feit(i)o é a miopia! A sua dificuldade de ver para além, fica limitada pela paixão que têm pelas já conhecidas “nobres causas”.
Numa sociedade que se quer mais competitiva, e onde os indicadores sócio-económicos funcionam como meios especulativos das economias nacionais, a melhoria contínua nos cuidados de saúde pré-natais, e na saúde em geral tem de ser uma realidade de ontem e não de amanhã. Como é claro há diversas formas para melhorar os cuidados de saúde públicos, contudo, num país medianamente desenvolvido, como o nosso, as soluções são escassas, e das duas uma: ou o Governo aposta na saúde pública durante os quatro anos de governação, deixando para trás a educação, a segurança pública, as obras públicas, entre outros sectores essenciais para o desenvolvimento e crescimento da economia nacional, ou para chegar a todo o lado, tem de tomar medidas que implicam uma maior mudança, pois cortam com hábitos e costumes das populações.

Um dos direitos do cidadão português é o direito à saúde, nomeadamente o direito de nascer no seu país. Este mesmo direito, tem servido de argumento a todos aqueles que são contra o encerramento das maternidades anunciadas. Ora, a questão é que as pessoas continuam a ter esse direito, a ao contrário do que se diz, não é pelo encerramento das ditas maternidades que vai aumentar o número de partos em táxis, carros particulares e ambulâncias. Para quem não sabe, uma senhora quando está para ter bebé, por vezes chega a estar horas em trabalho de parto, até ter a dilatação suficiente para “dar à luz”. Sem querer ser repetitivo, mas como toda a gente sabe, 50 ou mesmo 70 km não demoram horas a fazer, salvo raras excepções, que já aconteciam, e sempre aconteceram antes do fecho de algumas maternidades.

No caso de se ir nascer a Espanha. Hoje já há mães portuguesas que o fazem, muitas vezes porque é mais cómodo e não porque é extremamente necessário. Mas como é natural….a comodidade paga-se!
Já agora, reparem que à muito tempo que não aparece uma notícia de negligência médica com crianças…será propositado, ou o nosso sistema nacional de saúde está mesmo a melhorar?!
Não pretendo mostrar de que lado estou, apenas pretendo alertar para os perigos de uma “miopia aguda”, que em muitos casos atinge a maioria da população portuguesa.

Links de esclarecimento: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=227081

http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/
a+saude+em+portugal/ministerio/comunicacao/artigos+de+imprensa/
publicoreforma.htm

quinta-feira, maio 25, 2006

Código Da Vinci...Uma Epopeia ou pura Realidade?


Muito se tem falado do Priorado de Sião...
Sem, sombra de dúvida que Dan Brown estudou bem a lição, e conseguiu com um livro e alguma confusão à mistura colocar o "mito" no top ten da discusão mundial...impressionante! Será que conseguirei o mesmo com o drama do desemprego em massa, com a fome mundial, ou mesmo com o genocídio no Darfur?! Sei que provavelmente não terei o mesmo sucesso, pois estes assuntos não são mitos....para nosso infurtunio, são mesmo realidade!

Como qualquer mito, ou história pouco esclarecedora, movimenta ódios e paixões...Por um lado envolve momentos e monumentos históricos reais, por outro, está criado sob uma base pouco sólida e supostamente muito fácil de "desmontar".

O site que aqui apresento, explica de uma forma clara e sustentada a veracidade da mentira, outrora explorada e posteriormente divulgada em diversos formatos.

Na realidade não passa de mais uma fonte de esclarecimento....
Como em tudo na vida, a verdade permanece em nós se no fundo da nossa consciência continuarmos a acreditar....

O site é http://bmotta.planetaclix.pt/.

quinta-feira, maio 18, 2006

A Força da Comunicação Social




Ao passear na bela praia que é a Internet, tropecei num site que me arrastou para uma questão...Quem manda nos "Media" em Portugal?
Depois de ver a excelente produção disponível neste "achado", penso que cada vez é mais dificil de acreditar na comunicação social, nomeadamente na mais sensacionalista, naquela que o pivô também tem opinão....

Ao ler um diário, ou mesmo ao assistir a um noticiário, não acredito em tudo...
Em cada notícia retiro pelo menos 40% de veracidade...

Sem alongar este pequeno anotamento, aconselho todos a assistir ao video que está disponível neste site http://www.eraumavezumarrastao.net/. Sei que é longo mas retrata o estado da comunicação social nacional...têm de ver!

quarta-feira, maio 17, 2006

A Transparência do Betão

Quando falamos de modernização administrativa, não podemos falar apenas de "Simplex" e simplificação de processos e procedimentos, temos igualmente de falar de transparência desses mesmos processos e procedimentos.
Neste sentido, as organizações, nomeadamente as estatais, devem-se esforçar para mostrar aos cidadãos os seus objectivos e planos de actividades, através da divulgação das suas visões, missões, valores...algo que é feito no sector privado à décadas!
Se a generalidade das pessoas não tem grande interesse em saber qual o plano de actividades do IEP para o ano de 2007, decerto que esse interesse aumenta se nos referirmos a uma autarquia ou freguesia, pois têm uma maior visibilidade local.
O que acontece, na maioria dos concelhos e freguesias nacionais, é o facto dos executivos não divulgam os seus programas à generalidade das populações, ficando essa informação reservada a um grupo restrito de pessoas, que por vezes não passa dos deputados municipais, ou mesmo do executivo camarário. O mais grave é quando queremos saber mais sobre o programa de actividades da Câmara Municipal e pedimos para consultar uma acta sobre um determinado assunto, e a resposta mais usual é “Não pode consultar a acta porque não está disponível”, ou então, “só pode consultar se tiver uma autorização do Sr. Presidente da Câmara”.
Ora, este tipo de atitude é inaceitável, e merecedora de registo de queixa no “livrinho amarelo”, pois qualquer cidadão tem direito a consultar qualquer documento público, e a acta de uma reunião de Câmara é um documento público!
Mas a questão da “transparência do betão” não se reflecte apenas na tentativa de bloqueio directo à informação, reflecte-se igualmente no problema referido anteriormente, ou seja, na não divulgação da Visão, Missão, Valores e objectivos específicos de uma organização pública, como é uma Câmara Municipal.

Este silêncio organizacional, só nos pode levar a pensar uma de três situações:
1.Não há programa de actividades e a Câmara é apenas gerida e não governada, reflectindo uma ausência total de ideias e decisões a todos os níveis;
2.Há um plano para o mandato, mas por não ser realista, ou por ser tão fraco o executivo tem receio de o divulgar;
3.Há um programa de actividades, mas por receio de não cumprir os objectivos propostos, o executivo camarário não o divulga.

Analisemos cada um dos pontos.
Quando a Câmara se caracteriza pela primeira situação, quer dizer que o executivo não tem objectivos para o presente e futuro do concelho; que os serviços da mesma apenas trabalham de forma gestionária, sem objectivos específicos, não desenvolvendo projectos de raiz, mas sim projectos preconcebidos por outras organizações, como por exemplo a implementação do livro de reclamações.
Quando a acção da Câmara neste âmbito se caracteriza pela segunda situação, poderá querer dizer que o executivo camarário não tem noção da realidade social, cultural e económica do concelho, não divulgando por isso o seu “projecto”.
A terceira situação caracteriza um executivo fraco e com desconhecimento total sobre as novas medidas e métodos de gestão pública, assim como os executivos que encaixam nas situações atrás descritas.

Na realidade, qualquer das três situações, quando identificadas, são sinal de ineficácia política; incapacidade para implementar políticas que promovam o desenvolvimento económico e socio-cultural do concelho; desconfiança das oposições políticas (por vezes inexistentes) e da população mais crítica.

Neste sentido, uma Câmara Municipal que se quer moderna e no caminho do desenvolvimento local, deve estar munida de um executivo dinâmico e sensibilizado para a resolução de todos os problemas do concelho; de implementar medidas de planificação de ideias e conteúdos, de modo, a que todos os seus serviços estejam munidos de Visão, Missão, Valores e objectivos específicos; deve igualmente implementar uma cultura de avaliação e melhoria continuas dos serviços da mesma.
Depois de “arrumar a casa”, deve expor para “fora” os seus planos e projectos nas diferentes áreas para um determinado período, cultivando sempre uma cultura de intervenção das populações locais, através da realização de referendos e sessões de esclarecimento.
E quando atingir os objectivos a que se propôs, deve procurar o aperfeiçoamento desses mesmos objectivos, no sentido da melhoria contínua.

quarta-feira, maio 10, 2006

O culto da saudade...



No país do "Fado", o conceito saudade está presente em quase tudo aquilo que fazemos e sentimos...
Na política, quem nunca ouviu dizer "no tempo do Salazar é que era bom", ou mesmo " isto só ia lá se voltássemos à monarquia". No trabalho, "o outro chefe era bem melhor que este", ou, "o horário que tinha dantes era o ideal, agora este...". No quotidiano, "o café de ontém sabia melhor", ou "férias como as que tive o ano passado é que....".

Mas não é só nestes campos que a saudade é mais sentida, obviamente que o é no afastamento físico de alguém de quem gostamos ou amamos, ou porque esse alguém foi viver para outro lugar longe, ou porque por qualquer motivo já não se encontra entre nós... Quando estamos perante o primeiro caso, a distância pode ser sempre encortada com um telefonema, e-mail, carta, etc. No segundo caso, é mais complicado haver algum contacto, sendo que há quem diga que é possível...eu cá tenho as minhas reticências....

Um dos motivos que nos leva a sofrer tanto com a distância física de alguém, está igualmente associado à educação religiosa que temos, e ou daqueles que vivem à nossa volta. Então, porque amamos Cristo? Adoramos Cristo porque ele morreu na cruz para salvar toda a humanidade,certo?! Pois, esta se calhar é a primeira resposta de qualquer cristão, católico... É esta resposta que me faz pensar e questionar porque não amamos Cristo pela sua bondade, compaixão e coragem, e fazemos desses valores as bandeiras da nossa vida?! Quem diz Cristo, diz o amigo e ou familiar que renasceu para outra vida...Porque é que ao invés de venerarmos a sua morte e desaparecimento não veneramos os seus actos em vida, e fazemos desses mesmos actos emblemas da nossa propria vida?!

Podemos escolher viver de duas maneiras a saudade pelos outros. Ou aceitamos aquilo que já não dá para mudar, e recordamos os nossos amigos desaparecidos de forma alegre e honrada, com jantaradas, brindes, convivios e outras festas. Ou por outro lado, resignamos o que aconteceu, e recordamos esses mesmos amigos em todas as datas simbólicas com missas e missinhas, com idas permanentes ao cemitério, etc, etc, etc.....

Sem duvida que a saudade nos entristece, principalmente se relacionada com o desaparecimento de alguém que amamos. Contudo, não devemos celebrar a morte, mas sim a vida!! E ao mesmo tempo celebrar a vida dessa pessoa, relembrar a sua maneira de estar neste mundo, pensar de que modo isso nos influencia, e o que posso retirar da maneira de ser dessa mesma pessoa para melhorar a minha/nossa maneira de ser. Ir ao cemitério, é sempre um acto compaixão, mas não de visita, pois o que está lá é apenas o corpo, a massa, aquilo que pertence a este mundo. Na realidade, a alma não está lá....Pedir uma missa em nome dela também pode ser um acto de amor, mas a homenagem será maior se formos jantar a um restaurante que essa pessoa gostava de ir, se organizarmos uma festa com os amigos dela, se utilizarmos frases/expressões nas nossas conversas, que ela utilizava.

A mensagem que quero deixar, é que é possível viver a saudade de outro com alegria e vivacidade, sem medo do amanhã! Nós que estamos cá, temos de aproveitar tudo aquilo que nos é proporcionado pela vida! Não podemos ficar presos no ontem! Temos de querer alcançar o amanhã, pois é lá que se encontra a felicidade e o verdadeiro amor....

Afinal ainda existem cágados...


Aquilo que vos conto aqui é apenas a constatação de alguns factos relativos à nossa Administração Público, nomeadamente, ao serviço de Registo Civil de uma determinada localidade. Durante as duas horas de contacto directo e presencial vi coisas que pensei que já estivessem erradicadas do nosso país à uns bons anos!
Comecemos pelo inicio. Fui ao Registo Civil para dar inicio ao processo de casamento. Apresentamos a documentação necessária, e havia um erro com a minha certidão de nascimento, que teve de ser mandada vir por fax da conservatória onde fui registado. Até aqui tudo bem. A senhora que nos atendeu, enviou o fax a requerer tal documento e disse-nos com um ar simpáctico "ide tomar um cafezinho enquanto o fax não chega". Passados cerca de 20 minutos voltamos ao dito serviço e o fax ainda não tinha chegado. Esperamos cerca de 40 minutos. Passado mais ou menos esse tempo a senhora disse: "se calhar é melhor ligar para a conservatória para saber se demora muito". Ligou e nada. Entretanto, começou a preencher a papelada necessária, algo que poderia ter feito logo quando chegamos. Depois de alguns enganos e uma lentidão que só fazia lembrar África, a senhora terminou de "bater" o texto e voltou a ligar....e nada.... Enquanto estava a confirmar o que tinha escrito, e ao ler o nome da minha companheira, a senhora reconheceu-a! Nesse momento a sua reacção mudou 100%!! Voltou a ligar para a Consevatória (onde finalmente atenderam), preencheu rapidamente o que faltava, e finalmente soltou um sorriso!!!
Assinamos o que tinhamos que assinar, pagamos o que tinhamos a pagar e finalmente a senhora iluminou-se!!!!! (afinal DEUS existe)!!! Disse que podiamos ir que o fax estava a chegar e que ela daria depois seguimento ao processo!!!Não sei se repararam, mas o que se resolveu em duas horas, podia-se ter resolvido em 30 minutos!!!!!

Enquanto estivemos à espera no Registo Civil, várias pessoas se dirigiram aquele balcão, principalmente para irem buscar o seu BI. Em primeiro lugar, o balcão está munido de sistema de senhas mas não tem um contador, funcionando a popular ordem do "SEGUINTE!!!". Em segundo lugar, o cidadão chega e fica a ver os funcionário do outro lado do balcão a ter conversas banais sem que ninguém lhe pergunte o que deseja. Quando se dignam a dizer qualquer coisa é assim "O que é que quer??". E enquanto o cidadão está a explicar, o funcionário está a fazer outra coisa qualquer, não prestando atenção e virando as costas ao cidadão... Já para não falar que durante o horário de expediente, o Sr. da Reader&Digest chegou-se ao balcão, e todas as funcionárias o cumprimentaram com um sorriso e pelo nome, prontamente chamaram a Conservadora, que rapidamente se dirigiu ao balcão para escolher um conjunto de artigos.....

Depois do que vi, não poderei ficar indiferente! Não fui mal atendido, nem nunca me faltaram ao respeito. Apenas me posso queixar da morosidade extrema do serviço que me foi prestado, sendo que tive de pagar por ele. Mas vi coisas que justificavam uma queixa no livro de reclamações!!!!
Não hesitem!!!! Reclamem!!! Escrevam no livro de reclamações!! E quando o fizerem não se esqueçam que têm direito a uma cópia, e que por lei, a instituição é obrigada a responder!!!

segunda-feira, maio 08, 2006

Os riscos de uma geração!



O tempo passa...

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamosfrascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão commanteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmosnum silvado aprendíamos. Saímos de casa de manhã e brincávamos o diatodo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos - se osquiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao elástico e á barra e a bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos apé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei eraimpensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anostêm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade,fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns!Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente penseique gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em 1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e uptowngirl conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CDs sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

Este pensamento faz-nos pensar num conjunto de leis e regras que o Estado e a sociedade cada vez mais nos impõem...
A vida e o mundo já não são o que eram, e a vida também não pode ser a mesma que era hà umas decadas atrás, mas será que tem de ser tão diferente?Será que o desenvolvimento significa mais restrições sociais e "mariquices pedagógicas"?! Qualquer dia o professor que gritar com um miudo pode ser acusado de "condutor de violência traumático-infantil"!!!!!Mas o que é isto!!???
Não podemos deixar que isto nos passe ao lado! Podemos começar na nossa casa, com a educação dos nossos familiares. Não devemos contribuir para o desenvolvimento e crescimento dos "coitadinhos" da nossa sociedade!!!!